terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A larga maioria dos defeitos femininos...

...foram divinamente distribuidos pelas mulheres lindas! Para aquelas "engraçadas" ficaram alguns, embora suportáveis e compensados. Às feias, essas felizardas, dEUS não lhes atribuiu defeito algum! São perfeitas!

Há uns tempos disseminou-se no Facebook um texto de Arnaldo Jabor, (personalidade que eu admiro) meio que em defesa da mulher "apenas engraçada", pela via da futilização da mulher "maravilhosa". Dizia o Arnaldo:

"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"

"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!".




Eu, na qualidade de apreciador da beleza feminina, denotei alguma injustiça e senti-me compelido a responder:

Caro Arnaldo,

Pobres mulheres lindas, essa sofrida e injustiçada “minoria étnica”, (felizmente, cada vez menos minoritária) que não podem estar acima da média no quesito beleza sem levarem logo à partida um rótulo de advertência a sinalizar “potenciais defeitos”.
Mulher engraçada... também serve... mas sejamos francos: se puder ser linda, é sempre melhor. Até porque o “engraçada” é sempre muito mais subjetivo e mais abrangente. E ainda não conheci mulher alguma que me pareça ficar agradada com essa qualificação! “Ah... és... engraçada...” Como diz o povo, “bonitinha, é uma feia arrumadinha!”
Digo mais. Mulher linda, raramente é burra. No mínimo tem a inteligência de querer ser linda, o que não cai do céu. E também há muitas que conseguem ser lindas e ao mesmo tempo interessantes, bem chegadas a uma cerveja (depois de outra), que adoram festa (dia sim, noite também), adeptas da chineloca e jeans deslavados, camiseta desbotada (e, melhor ainda, desabotoada), futebol, etc… Algumas delas conseguem até dominar a arte de proferir besteiras e palavrões à mistura entre discussões filosóficas, sem perder um pingo de charme.
Por fim, se a companheira fôr ótima, ela nunca será mal educada, nem quando encontra a cueca no meio da sala. Arranja sempre melhores opções. Ou a leva para lavar, compreendendo que faz parte da programação genética masculina ser ligeiramente mais bagunceiro ou, subtilmente pega na dita cuja, esconde-a debaixo da almofada (travesseiro) do companheiro, e espera para soltar uma risada quando este, descuidadamente e na penumbra, nela esfrega o nariz. A mulher ótima consegue ser inteligente e eficaz, evitando a tradicional e estéril discussão.
Agora diz-me Arnaldo, que homem não se rende a uma mistura destas?
Eu quero acreditar que a mulher do século XXI está cada vez mais interessante, quer física, quer intelectualmente e, consegue reunir o melhor de dois mundos numa mesma figura, tão descolada como deliciosa. Faço votos para não andar iludido. Vejo o futuro cada vez mais brilhante. Um brinde a essa realidade.
Sem outro assunto me despeço com um abraço e três vivas (e toneladas de beijos :D) à mulher do século XXI.

P.S.: Caro Arnaldo, não iluda os seus leitores. Mesmo quem tem mulher feia, arrisca-se a não comer sozinho. Neste mundo, tão vasto, mas tão pequeno, cruel e eclético, há gostos para tudo...

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