I’ve grown tired of reading and listening anger manifestos against financial markets. Don’t blame the markets for the crisis. Financial markets hold a great potential to deliver real democracy and well-being to any society. So, who’s to blame? Apparently and above all, mass ignorance and indifference are the ones to blame! Be sure that, among all social-economical-political systems to organize and rule any society, Capitalism is without doubt the best. Or if you prefer, the least worst.
These days the (wow, so exciting...) news concern much about the Greek debt and its potential collapse. Greece, as well as Portugal and others, have been spending well above their production levels. That is nothing new. It is an undeniable fact and by now every citizen shall be aware of it.
http://en.wikipedia.org/wiki/Greek_government_debt_crisis
Lately, all across the social media, solidarity has been a mainstream idea. Solidarity...!!! What a beautiful word, that goes so well... with the wind! Personally, I really love the whole concept of solidarity and strongly believe it is of utmost importance. But, let’s not exaggerate... also not to allow hipocrisy to come to play along.
I would like to know how many of us have taken a step forward and took any kind of action. “Oh, I am not a politician; I have no power to do anything at all!” - you may say. Really? OK... Time for a virtual social experiment: lets use the power of social media and create a movement entitled something as “I WANT TO DONATE MONEY FOR GREECE”. Lets see how much we can REALLY get.
Just to try to ironically illustrate a mixture of overspending with solidarity, take the USA, for example. For the last two or three decades they have been buying cheap and low quality manufactured products from China, assembled by ridiculously paid workers that live in conditions that any European or North American citizen would consider an outrage. I believe the proper word is “slaves”, instead of “workers”.
And so far, United States’ unpaid bill to China rounds up ONE TRILLION DOLARS!!! Does this issue deserves less attention than the European debt crisis? Why? Is it because the US Federal Reserve can print as much currency as they please and the European Central Bank is POLITICALLY forbidden, thus having to rely on the financial markets for money?
Lots and lots of key players in the financial markets - “those greedy pigs, satan worshippers” - are the first having no interest at all in letting Greece fall. But if the country wants more money to sustain an unbalanced economy (spending more than real production), who on earth and in its perfect mind will lend unless they do meet all elegible criteria? Does your bank lends you money if it strongly believes that you won’t pay back? Honestly, would you?
Once again, here it comes that “evil” inescapable and sacred rule of “Supply versus Demand”; f#&k you, Adam Smith for having explained the world this rule!!! (Hey, this is an irony!)
This next “money pack” is estimated to be as large as 130 billion euros. So, lets split it by 500 million people (the aproximate citizens of the 27 EU members) and we will get €260 for each of us. It is a small number!!! Hey, send me the bank account number, I’ll send my share right away, no further questions! I was firmly saving to buy that new electronic gadget that has not come out yet, but those chinese slaves are already working 25 hours a day to produce it and I’m sure I won’t live happy without it, but... what the heck... screw that. I decided to hop on the solidarity boat and I will help Greece instead!
Honestly, I don’t bet on Queen Solidarity to save Greece (or any other country in debt, like my dearest Portugal). If the markets are “The Devil”, I humbly think it is better to let the “grace of Our Devil” - gOD - to save those countries from a deeper potential misery.
Pedro Mengas
Opiniões e "bojardas".
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Transparência ou Hipocrisia? Assédio ou Injustiça?
Sendo eu um cidadão exemplar e alinhado com o “estado de carneirada” desejado por um sistema pseudo-democrático, estou 100% certo que ainda não violei nenhum par de prostitutas suecas. Nem tampouco assediei nenhuma camareira de hotel nova-iorquino. Portanto, não posso ser indiciado por este tipo de comportamento. Ou poderei?
Poder, talvez possa, mas... como não constituo qualquer tipo de ameaça para o status-quo vigente, ninguém se dará a tal trabalho e despesa.
Strauss-Kahn à parte, é mesmo a Assange a quem pretendo me referir. Esta personalidade continua em prisão domiciliária e ainda em risco de ir parar à cadeia, à conta de um ato que muito provavelmente não praticou. A se tratar de armação, a toda essa gente direta ou indiretamente envolvida, é de se lhes tirar o chapéu!
E chapéus há muitos, ó palerma! E putas, idem!!! Por meia dúzia de trocos, abundam por aí putas e palermas, que vêm a público afirmar e defender qualquer argumento, doa a quem doer. Logo de seguida, aparece um monte de agências noticiosas, plenamente cientes da apetência popular por escândalos e por Madalenas para apedrejar, assegurando a cobertura e veracidade de afirmações e conteúdos duvidosos. Agências estas, por sua vez, a troco de alguns milhões em receitas publicitárias. Por fim, boa parte da população acredita alegremente em qualquer merda cuspida pela caixa que mudou o mundo. E assim se monta e explora o circo, de espetáculo em espetáculo, enquanto o argumento render para depois o deixar cair no esquecimento.
Se eu, tal como a vasta maioria de concidadãos deste pacato Mundo Ocidental, não estivesse tão alinhado com a “carneirada”, não me limitaria apenas a mencionar ou partilhar assuntos que me irritam considerávelmente, tal como a toda a situação muito mal explicada de Julian Assange. Juntar-me-ia a outros indivíduos, organizados e dispostos a lutar, imparcialmente, pelo bem comum sem algo mais em troca. Juntos procurariamos distribuir verdadeiras “marradas” nos orquestradores deste tipo de espetáculos tristes, gente essa perita em se esconder e proteger nos meandros do sistema.
E esses grupos de “justiça popular”, onde se encontram? É triste constatar que são praticamente inexistentes e, os poucos que existem acabam sendo forçados a utilizar as mesmas táticas do inimigo, a existir na clandestinidade, o que não abona a seu favor nem permite realizar o potencial de benefícios coletivos. Liberdade de expressão e democracia têm ambas ainda um longo caminho a percorrer.
A nível individual, feitas as contas, o que ganha cada um de nós com qualquer tipo de iniciativa ou mesmo revolta? Mais democracia? Mais transparência? Equidade? Justiça?
Hum... pensando melhor... deixa-me ficar quieto e confortável no meu canto. Os contribuintes já pagam tão bem aos legisladores para que escrevam e nos impinjam as leis e mantenham a ordem que convém ao status-quo vigente. Irei eu me maçar, (ainda por cima, de graça) em busca da veracidade dos factos e de justiça? Não!
Quanto a esse Julian Assange, que quis se armar em justiceiro popular por conta própria, que apodreça na cadeia por ter tido a bondade de querer nos revelar e comprovar os podres da nossa sociedade. Viva o “estado de carneirada”. Mééééééééé!!!
Poder, talvez possa, mas... como não constituo qualquer tipo de ameaça para o status-quo vigente, ninguém se dará a tal trabalho e despesa.
Strauss-Kahn à parte, é mesmo a Assange a quem pretendo me referir. Esta personalidade continua em prisão domiciliária e ainda em risco de ir parar à cadeia, à conta de um ato que muito provavelmente não praticou. A se tratar de armação, a toda essa gente direta ou indiretamente envolvida, é de se lhes tirar o chapéu!
E chapéus há muitos, ó palerma! E putas, idem!!! Por meia dúzia de trocos, abundam por aí putas e palermas, que vêm a público afirmar e defender qualquer argumento, doa a quem doer. Logo de seguida, aparece um monte de agências noticiosas, plenamente cientes da apetência popular por escândalos e por Madalenas para apedrejar, assegurando a cobertura e veracidade de afirmações e conteúdos duvidosos. Agências estas, por sua vez, a troco de alguns milhões em receitas publicitárias. Por fim, boa parte da população acredita alegremente em qualquer merda cuspida pela caixa que mudou o mundo. E assim se monta e explora o circo, de espetáculo em espetáculo, enquanto o argumento render para depois o deixar cair no esquecimento.
Se eu, tal como a vasta maioria de concidadãos deste pacato Mundo Ocidental, não estivesse tão alinhado com a “carneirada”, não me limitaria apenas a mencionar ou partilhar assuntos que me irritam considerávelmente, tal como a toda a situação muito mal explicada de Julian Assange. Juntar-me-ia a outros indivíduos, organizados e dispostos a lutar, imparcialmente, pelo bem comum sem algo mais em troca. Juntos procurariamos distribuir verdadeiras “marradas” nos orquestradores deste tipo de espetáculos tristes, gente essa perita em se esconder e proteger nos meandros do sistema.
E esses grupos de “justiça popular”, onde se encontram? É triste constatar que são praticamente inexistentes e, os poucos que existem acabam sendo forçados a utilizar as mesmas táticas do inimigo, a existir na clandestinidade, o que não abona a seu favor nem permite realizar o potencial de benefícios coletivos. Liberdade de expressão e democracia têm ambas ainda um longo caminho a percorrer.
A nível individual, feitas as contas, o que ganha cada um de nós com qualquer tipo de iniciativa ou mesmo revolta? Mais democracia? Mais transparência? Equidade? Justiça?
Hum... pensando melhor... deixa-me ficar quieto e confortável no meu canto. Os contribuintes já pagam tão bem aos legisladores para que escrevam e nos impinjam as leis e mantenham a ordem que convém ao status-quo vigente. Irei eu me maçar, (ainda por cima, de graça) em busca da veracidade dos factos e de justiça? Não!
Quanto a esse Julian Assange, que quis se armar em justiceiro popular por conta própria, que apodreça na cadeia por ter tido a bondade de querer nos revelar e comprovar os podres da nossa sociedade. Viva o “estado de carneirada”. Mééééééééé!!!
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
SOPA e prisão para todos!
Entre algumas centenas de pessoas que conheço, uma infíma percentagem (provavelmente) não faz uso indevido de conteúdos sujeitos a direitos de autor. Desse grupo restrito, todos os elementos têm mais de 70 anos, possuem uma vaga noção do que é um computador e nunca navegaram na internet! A música que escutam chega ao ouvido pelas emissoras de rádio e quanto a séries e filmes, assistem apenas às emissões da TV.
Por outro lado, se lhes pedir opinião acerca de filosofias mais recentes tal como “Creative Commons” ou “Open-Source”, certamente ficarão mudos, sem a mínima noção acerca do que me refiro.
Quanto aos menores de 70, se a SOPA fôr aprovada, arriscam-se, na melhor das hipóteses, a ficar privados de Facebook, Twitter, Youtube, etc. e, na pior, a "ir de cana". Haja prisões para tanta gente!
Tenho a argumentar que sou totalmente a favor da defesa de propriedade intelectual. E reconheço que a criação e produção de conteúdos de qualidade dá muito trabalho e despesas avultadas. Contudo, a questão vai muito mais além.
“Copyrights” ou Direitos de Autor é um tema algo complexo e nebuloso, sobretudo à lupa jurídica. Cito apenas três exemplos bem concretos e mainstream, que se estendem a milhões de outros, levados ao exagero para ilustrar o ridículo da SOPA: o blockbuster cinematogáfico 2012, o tema musical “Assim você me mata” e, por fim, um qualquer livro de matemática.
A base do filme 2012 assenta em factos científicos constatados muito antes da realização do filme. O “autor” do argumento apropriou-se de propriedade intelectual fruto de pesquisas cientificas. Será que o orçamento do filme contemplou algum cientista responsável por essa constatação?
O tema musical referido assenta numa sequência de acordes (8 5 6 4) comum a centenas ou milhares de outros temas que fizeram tanto ou mais sucesso. Será que algum deles pagou direitos de autor ao criador dessa sequência de acordes? Ou, no caso do Michel Teló, ao povo brasileiro, pelo seu hábito cultural de utilizar expressões idiomáticas como “Nossa!!!” e “Delícia”?
Largos milhões de livros de ensino de matemática (ciência já quase milenar) são vendidos (impingidos) anualmente em todo o mundo. Nenhum conteúdo é propriedade intelectual dos “autores” que constam nas capas. Será que as editoras repassam alguma porção das receitas a quem inventou e desenvolveu a matemática?
Quero com tudo isto defender que, se fôr para sermos radicais com este assunto (como o demonstram ser os “cozinheiros” da SOPA), teremos que exigir clarificação total acerca de quem inventou cada mínimo detalhe, entre os milhares ou milhões que compõem um filme, música, livro, documento, etc... Justiça é justiça! Imagine-se o trabalho e a complicação.
“Nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma.” E a internet veio acelerar irremediávelmente a transformação de muitas indústrias e conceitos, obrigando a repensar diversos modelos de negócio.
As indústrias cinematográficas, discográficas, editoriais, etc., reconhecem há mais de 10 anos a ameaça trazida pela internet. Acima de tudo, foram os modelos de produção e distribuição de conteúdo que sofreram severas alterações nos seus modelos de negócio. Algumas empresas adaptaram-se, outras nasceram entretanto. Umas definharam enquanto outras vingaram. Tudo de acordo com a dinâmica do mercado. Adapte-se ou desapareça!
Mas nem todos souberam (ou quiseram) se adaptar a estas novas realidades mais democráticas. Por mera coincidência, são os mesmos que suportam e tentam impingir à sociedade esta SOPA não-sei-de-quê, com um tempero bem amargo.
Mesmo plenamente cientes de que a pirataria digital se tem vindo a massificar e intensificar, creio que Hollywood nunca produziu tanto conteúdo. Veja-se a explosão de séries televisivas dos últimos 10 anos. Será que os estúdios andam a trabalhar de graça?
Que se criem e desenvolvam formas de compensar a propriedade e trabalho intelectual, mais justas e atuais, adequadas à realidade dos dias de hoje. Esqueçam-se as práticas da época em que os nossos avós eram jovens. E não aceitemos que nos forcem a engolir SOPAs que a vasta maioria não deseja tomar.
Por outro lado, se lhes pedir opinião acerca de filosofias mais recentes tal como “Creative Commons” ou “Open-Source”, certamente ficarão mudos, sem a mínima noção acerca do que me refiro.
Quanto aos menores de 70, se a SOPA fôr aprovada, arriscam-se, na melhor das hipóteses, a ficar privados de Facebook, Twitter, Youtube, etc. e, na pior, a "ir de cana". Haja prisões para tanta gente!
Tenho a argumentar que sou totalmente a favor da defesa de propriedade intelectual. E reconheço que a criação e produção de conteúdos de qualidade dá muito trabalho e despesas avultadas. Contudo, a questão vai muito mais além.
“Copyrights” ou Direitos de Autor é um tema algo complexo e nebuloso, sobretudo à lupa jurídica. Cito apenas três exemplos bem concretos e mainstream, que se estendem a milhões de outros, levados ao exagero para ilustrar o ridículo da SOPA: o blockbuster cinematogáfico 2012, o tema musical “Assim você me mata” e, por fim, um qualquer livro de matemática.
A base do filme 2012 assenta em factos científicos constatados muito antes da realização do filme. O “autor” do argumento apropriou-se de propriedade intelectual fruto de pesquisas cientificas. Será que o orçamento do filme contemplou algum cientista responsável por essa constatação?
O tema musical referido assenta numa sequência de acordes (8 5 6 4) comum a centenas ou milhares de outros temas que fizeram tanto ou mais sucesso. Será que algum deles pagou direitos de autor ao criador dessa sequência de acordes? Ou, no caso do Michel Teló, ao povo brasileiro, pelo seu hábito cultural de utilizar expressões idiomáticas como “Nossa!!!” e “Delícia”?
Largos milhões de livros de ensino de matemática (ciência já quase milenar) são vendidos (impingidos) anualmente em todo o mundo. Nenhum conteúdo é propriedade intelectual dos “autores” que constam nas capas. Será que as editoras repassam alguma porção das receitas a quem inventou e desenvolveu a matemática?
Quero com tudo isto defender que, se fôr para sermos radicais com este assunto (como o demonstram ser os “cozinheiros” da SOPA), teremos que exigir clarificação total acerca de quem inventou cada mínimo detalhe, entre os milhares ou milhões que compõem um filme, música, livro, documento, etc... Justiça é justiça! Imagine-se o trabalho e a complicação.
“Nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma.” E a internet veio acelerar irremediávelmente a transformação de muitas indústrias e conceitos, obrigando a repensar diversos modelos de negócio.
As indústrias cinematográficas, discográficas, editoriais, etc., reconhecem há mais de 10 anos a ameaça trazida pela internet. Acima de tudo, foram os modelos de produção e distribuição de conteúdo que sofreram severas alterações nos seus modelos de negócio. Algumas empresas adaptaram-se, outras nasceram entretanto. Umas definharam enquanto outras vingaram. Tudo de acordo com a dinâmica do mercado. Adapte-se ou desapareça!
Mas nem todos souberam (ou quiseram) se adaptar a estas novas realidades mais democráticas. Por mera coincidência, são os mesmos que suportam e tentam impingir à sociedade esta SOPA não-sei-de-quê, com um tempero bem amargo.
Mesmo plenamente cientes de que a pirataria digital se tem vindo a massificar e intensificar, creio que Hollywood nunca produziu tanto conteúdo. Veja-se a explosão de séries televisivas dos últimos 10 anos. Será que os estúdios andam a trabalhar de graça?
Que se criem e desenvolvam formas de compensar a propriedade e trabalho intelectual, mais justas e atuais, adequadas à realidade dos dias de hoje. Esqueçam-se as práticas da época em que os nossos avós eram jovens. E não aceitemos que nos forcem a engolir SOPAs que a vasta maioria não deseja tomar.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Brasil: Oásis ou miragem?
Falar do Brasil e do seu atual crescimento económico, das oportunidades de emprego e de negócio, está muito em voga. E uma das perguntas mais recorrentes é: “Trata-se de um oásis, ou de uma miragem?”
Eu, sem hesitar, considero que seja um OÁSIS. E eis o meu fundamento.
Bolha especulativa?
Relativamente ao atual crescimento económico brasileiro, tenho escutado (e até lido) várias teorias de bolhas especulativas e de crescimento fictício! Mas até à data, ainda nenhuma dessas teorias me pareceu devidamente fundamentada, nem convincente.
A meu ver, não se trata de nenhuma bolha especulativa momentânea que irá estourar por volta de 2016, após as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Trata-se sim, de fazer avançar um país e nivelá-lo pelos padrões do chamado primeiro mundo. Esse nivelamento não acaba em 2016 e, muito menos o impacto económico daí decorrente deixará de se fazer sentir nas próximas duas ou três décadas (pelo menos).
Futebol, Olimpíadas e Petróleo?
O potencial do Brasil vai muito além de toda a especulação criada em torno dos mega eventos internacionais de 2014 e 2016, ou mesmo das descobertas de petróleo do pré-sal. Esses são os cartões de visita atuais com os quais o Brasil tem se promovido e afirmado à escala global. Obviamente que todos eles terão impacto económico e social mas, existem outros factores que terão impactos muito maiores, com resultados mais notórios e mais prolongados. São, essencialmente, fatores relacionados com a redução quer das assimetrias internas (diferenças gigantes entre classes sócio-económicas dentro do país), quer das assimetrias externas (diferenças do padrão médio de vida entre Brasil e zonas económicas de primeiro mundo, tal como a União Europeia).
É a economia, estúpido!
Macro-económicamente falando, o que mais interessa são os números globais e per-capita. Números provenientes de fontes fidedignas, números que não mentem. Observem-se indicadores para os níveis de vida, rendimento, IDH, educação, etc.
Basta notar que mais de 20% da população (acima de 40 milhões de Brasileiros) vivia em 2011 com menos de 4 dólares diários. Num nível bem mais acima, equivalente à classe-média europeia, temos menos de 10% de brasileiros. A vasta maioria da população vive ainda em patamares muito inferiores à média dos níveis sócio-económicos de países do primeiro mundo.
Estes números são altamente esclarecedores e permitem-nos, por um lado, tirar algumas ilações, por outro, especular acerca de cenários futuros.
Pode a Europa estagnar durante os próximos 10 anos e o Brasil crescer a taxas anuais médias de 6% que isso não chega para atingir um padrão per-capita equivalente entre as duas regiões.
É consenso geral que o Brasil dispõe de recursos naturais em abundância. Eu, particularmente, acredito que em abundância para dar emprego e criar riqueza para largamente mais que os cerca de 192 milhões de cidadãos contados nos censos de 2010 e, subindo os índices per-capita para níveis europeus. Relativamente ao Brasil, a União Europeia concentra mais do dobro da população, em menos de metade do espaço, com menor quantidade de recursos naturais!
Acima de tudo, o que o Brasil precisa é, continuar a melhorar as mais importantes fontes de riqueza, comuns a qualquer país do mundo - a riqueza intangível. Como bem se entende neste artigo, toda a riqueza natural por si só tem um peso quase residual. Haja sim, a capacidade para a explorar.
Classe média emergente... finalmente!!!
É também consenso geral que existe um fosso de assimetrias entre classes socio-económicas no Brasil, o que constitui uma potencial fonte de conflito social, sempre latente. Mas esse facto não é de agora, vêm de há várias décadas. Felizmente, essas assimetrias têm vindo a amenizar, graças sobretudo ao reflexo no tempo do Plano Real, implementado em 1994 por Fernando Henrique Cardoso.
Com os níveis de pobreza a reduzir considerávelmente, os níveis de educação a aumentar e o ressurgir de uma classe-média cada vez mais expressiva e endinheirada, as oportunidades de negócio têm também que aumentar, de forma a acompanhar as exigências crescentes do mercado interno. Aqui está um conceito-chave entre os mais importantes: o mercado interno!
E os novos-imigrantes?
1 milhão de cidadãos estrangeiros? Em 192 milhões? 0,52% da população!!! Inexpressivo, é dizer pouco!!!
O Brasil tem espaço para acolher muito mais imigrantes e, deve até fomentar essa imigração (sobretudo especializada), dado que a mesma será fonte aceleradora de desenvolvimento económico e social, através de diversos mecanismos, entre eles, aumento da procura interna de bens e serviços, importação de conhecimentos e inovação tecnológica.
A imigração não é mal nenhum para país algum. Muito menos para um país que se encontra já a sofrer entraves ao seu crescimento económico, devido à falta de mão-de-obra. Leva tempo a qualificar e preparar grandes quantidades de força de trabalho. Não havendo no país em quantidade suficiente, importe-se!
Mais. Quando uma classe-média europeia, educada e preparada para encarar desafios, desembarca em terras de Vera Cruz levando na bagagem a intenção de se estabelecer a médio ou longo-prazo, quem mais tem a lucrar é o próprio Brasil. Esse fluxo migratório irá se esforçar para vencer na vida e vai querer replicar no Brasil, as condições e padrões de vida que antes usufruía na Europa. Isso implicará largos benefícios para toda a sociedade, com efeitos quer a curto-prazo quer nas décadas vindouras.
Conclusão?
Vejo um futuro muito risonho para esse Brasil que se diz “UM PAÍS DE TODOS”. De todos os que o amam... como eu! Por isso, também é meu! :D
Eu, sem hesitar, considero que seja um OÁSIS. E eis o meu fundamento.
Bolha especulativa?
Relativamente ao atual crescimento económico brasileiro, tenho escutado (e até lido) várias teorias de bolhas especulativas e de crescimento fictício! Mas até à data, ainda nenhuma dessas teorias me pareceu devidamente fundamentada, nem convincente.
A meu ver, não se trata de nenhuma bolha especulativa momentânea que irá estourar por volta de 2016, após as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Trata-se sim, de fazer avançar um país e nivelá-lo pelos padrões do chamado primeiro mundo. Esse nivelamento não acaba em 2016 e, muito menos o impacto económico daí decorrente deixará de se fazer sentir nas próximas duas ou três décadas (pelo menos).
Futebol, Olimpíadas e Petróleo?
O potencial do Brasil vai muito além de toda a especulação criada em torno dos mega eventos internacionais de 2014 e 2016, ou mesmo das descobertas de petróleo do pré-sal. Esses são os cartões de visita atuais com os quais o Brasil tem se promovido e afirmado à escala global. Obviamente que todos eles terão impacto económico e social mas, existem outros factores que terão impactos muito maiores, com resultados mais notórios e mais prolongados. São, essencialmente, fatores relacionados com a redução quer das assimetrias internas (diferenças gigantes entre classes sócio-económicas dentro do país), quer das assimetrias externas (diferenças do padrão médio de vida entre Brasil e zonas económicas de primeiro mundo, tal como a União Europeia).
É a economia, estúpido!
Macro-económicamente falando, o que mais interessa são os números globais e per-capita. Números provenientes de fontes fidedignas, números que não mentem. Observem-se indicadores para os níveis de vida, rendimento, IDH, educação, etc.
Basta notar que mais de 20% da população (acima de 40 milhões de Brasileiros) vivia em 2011 com menos de 4 dólares diários. Num nível bem mais acima, equivalente à classe-média europeia, temos menos de 10% de brasileiros. A vasta maioria da população vive ainda em patamares muito inferiores à média dos níveis sócio-económicos de países do primeiro mundo.
Estes números são altamente esclarecedores e permitem-nos, por um lado, tirar algumas ilações, por outro, especular acerca de cenários futuros.
Pode a Europa estagnar durante os próximos 10 anos e o Brasil crescer a taxas anuais médias de 6% que isso não chega para atingir um padrão per-capita equivalente entre as duas regiões.
É consenso geral que o Brasil dispõe de recursos naturais em abundância. Eu, particularmente, acredito que em abundância para dar emprego e criar riqueza para largamente mais que os cerca de 192 milhões de cidadãos contados nos censos de 2010 e, subindo os índices per-capita para níveis europeus. Relativamente ao Brasil, a União Europeia concentra mais do dobro da população, em menos de metade do espaço, com menor quantidade de recursos naturais!
Acima de tudo, o que o Brasil precisa é, continuar a melhorar as mais importantes fontes de riqueza, comuns a qualquer país do mundo - a riqueza intangível. Como bem se entende neste artigo, toda a riqueza natural por si só tem um peso quase residual. Haja sim, a capacidade para a explorar.
Classe média emergente... finalmente!!!
É também consenso geral que existe um fosso de assimetrias entre classes socio-económicas no Brasil, o que constitui uma potencial fonte de conflito social, sempre latente. Mas esse facto não é de agora, vêm de há várias décadas. Felizmente, essas assimetrias têm vindo a amenizar, graças sobretudo ao reflexo no tempo do Plano Real, implementado em 1994 por Fernando Henrique Cardoso.
Com os níveis de pobreza a reduzir considerávelmente, os níveis de educação a aumentar e o ressurgir de uma classe-média cada vez mais expressiva e endinheirada, as oportunidades de negócio têm também que aumentar, de forma a acompanhar as exigências crescentes do mercado interno. Aqui está um conceito-chave entre os mais importantes: o mercado interno!
E os novos-imigrantes?
1 milhão de cidadãos estrangeiros? Em 192 milhões? 0,52% da população!!! Inexpressivo, é dizer pouco!!!
O Brasil tem espaço para acolher muito mais imigrantes e, deve até fomentar essa imigração (sobretudo especializada), dado que a mesma será fonte aceleradora de desenvolvimento económico e social, através de diversos mecanismos, entre eles, aumento da procura interna de bens e serviços, importação de conhecimentos e inovação tecnológica.
A imigração não é mal nenhum para país algum. Muito menos para um país que se encontra já a sofrer entraves ao seu crescimento económico, devido à falta de mão-de-obra. Leva tempo a qualificar e preparar grandes quantidades de força de trabalho. Não havendo no país em quantidade suficiente, importe-se!
Mais. Quando uma classe-média europeia, educada e preparada para encarar desafios, desembarca em terras de Vera Cruz levando na bagagem a intenção de se estabelecer a médio ou longo-prazo, quem mais tem a lucrar é o próprio Brasil. Esse fluxo migratório irá se esforçar para vencer na vida e vai querer replicar no Brasil, as condições e padrões de vida que antes usufruía na Europa. Isso implicará largos benefícios para toda a sociedade, com efeitos quer a curto-prazo quer nas décadas vindouras.
Conclusão?
Vejo um futuro muito risonho para esse Brasil que se diz “UM PAÍS DE TODOS”. De todos os que o amam... como eu! Por isso, também é meu! :D
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
A larga maioria dos defeitos femininos...
...foram divinamente distribuidos pelas mulheres lindas! Para aquelas "engraçadas" ficaram alguns, embora suportáveis e compensados. Às feias, essas felizardas, dEUS não lhes atribuiu defeito algum! São perfeitas!
Há uns tempos disseminou-se no Facebook um texto de Arnaldo Jabor, (personalidade que eu admiro) meio que em defesa da mulher "apenas engraçada", pela via da futilização da mulher "maravilhosa". Dizia o Arnaldo:
"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!".
Eu, na qualidade de apreciador da beleza feminina, denotei alguma injustiça e senti-me compelido a responder:
Caro Arnaldo,
Pobres mulheres lindas, essa sofrida e injustiçada “minoria étnica”, (felizmente, cada vez menos minoritária) que não podem estar acima da média no quesito beleza sem levarem logo à partida um rótulo de advertência a sinalizar “potenciais defeitos”.
Mulher engraçada... também serve... mas sejamos francos: se puder ser linda, é sempre melhor. Até porque o “engraçada” é sempre muito mais subjetivo e mais abrangente. E ainda não conheci mulher alguma que me pareça ficar agradada com essa qualificação! “Ah... és... engraçada...” Como diz o povo, “bonitinha, é uma feia arrumadinha!”
Digo mais. Mulher linda, raramente é burra. No mínimo tem a inteligência de querer ser linda, o que não cai do céu. E também há muitas que conseguem ser lindas e ao mesmo tempo interessantes, bem chegadas a uma cerveja (depois de outra), que adoram festa (dia sim, noite também), adeptas da chineloca e jeans deslavados, camiseta desbotada (e, melhor ainda, desabotoada), futebol, etc… Algumas delas conseguem até dominar a arte de proferir besteiras e palavrões à mistura entre discussões filosóficas, sem perder um pingo de charme.
Por fim, se a companheira fôr ótima, ela nunca será mal educada, nem quando encontra a cueca no meio da sala. Arranja sempre melhores opções. Ou a leva para lavar, compreendendo que faz parte da programação genética masculina ser ligeiramente mais bagunceiro ou, subtilmente pega na dita cuja, esconde-a debaixo da almofada (travesseiro) do companheiro, e espera para soltar uma risada quando este, descuidadamente e na penumbra, nela esfrega o nariz. A mulher ótima consegue ser inteligente e eficaz, evitando a tradicional e estéril discussão.
Agora diz-me Arnaldo, que homem não se rende a uma mistura destas?
Eu quero acreditar que a mulher do século XXI está cada vez mais interessante, quer física, quer intelectualmente e, consegue reunir o melhor de dois mundos numa mesma figura, tão descolada como deliciosa. Faço votos para não andar iludido. Vejo o futuro cada vez mais brilhante. Um brinde a essa realidade.
Sem outro assunto me despeço com um abraço e três vivas (e toneladas de beijos :D) à mulher do século XXI.
P.S.: Caro Arnaldo, não iluda os seus leitores. Mesmo quem tem mulher feia, arrisca-se a não comer sozinho. Neste mundo, tão vasto, mas tão pequeno, cruel e eclético, há gostos para tudo...
Há uns tempos disseminou-se no Facebook um texto de Arnaldo Jabor, (personalidade que eu admiro) meio que em defesa da mulher "apenas engraçada", pela via da futilização da mulher "maravilhosa". Dizia o Arnaldo:
"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!".
Eu, na qualidade de apreciador da beleza feminina, denotei alguma injustiça e senti-me compelido a responder:
Caro Arnaldo,
Pobres mulheres lindas, essa sofrida e injustiçada “minoria étnica”, (felizmente, cada vez menos minoritária) que não podem estar acima da média no quesito beleza sem levarem logo à partida um rótulo de advertência a sinalizar “potenciais defeitos”.
Mulher engraçada... também serve... mas sejamos francos: se puder ser linda, é sempre melhor. Até porque o “engraçada” é sempre muito mais subjetivo e mais abrangente. E ainda não conheci mulher alguma que me pareça ficar agradada com essa qualificação! “Ah... és... engraçada...” Como diz o povo, “bonitinha, é uma feia arrumadinha!”
Digo mais. Mulher linda, raramente é burra. No mínimo tem a inteligência de querer ser linda, o que não cai do céu. E também há muitas que conseguem ser lindas e ao mesmo tempo interessantes, bem chegadas a uma cerveja (depois de outra), que adoram festa (dia sim, noite também), adeptas da chineloca e jeans deslavados, camiseta desbotada (e, melhor ainda, desabotoada), futebol, etc… Algumas delas conseguem até dominar a arte de proferir besteiras e palavrões à mistura entre discussões filosóficas, sem perder um pingo de charme.
Por fim, se a companheira fôr ótima, ela nunca será mal educada, nem quando encontra a cueca no meio da sala. Arranja sempre melhores opções. Ou a leva para lavar, compreendendo que faz parte da programação genética masculina ser ligeiramente mais bagunceiro ou, subtilmente pega na dita cuja, esconde-a debaixo da almofada (travesseiro) do companheiro, e espera para soltar uma risada quando este, descuidadamente e na penumbra, nela esfrega o nariz. A mulher ótima consegue ser inteligente e eficaz, evitando a tradicional e estéril discussão.
Agora diz-me Arnaldo, que homem não se rende a uma mistura destas?
Eu quero acreditar que a mulher do século XXI está cada vez mais interessante, quer física, quer intelectualmente e, consegue reunir o melhor de dois mundos numa mesma figura, tão descolada como deliciosa. Faço votos para não andar iludido. Vejo o futuro cada vez mais brilhante. Um brinde a essa realidade.
Sem outro assunto me despeço com um abraço e três vivas (e toneladas de beijos :D) à mulher do século XXI.
P.S.: Caro Arnaldo, não iluda os seus leitores. Mesmo quem tem mulher feia, arrisca-se a não comer sozinho. Neste mundo, tão vasto, mas tão pequeno, cruel e eclético, há gostos para tudo...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Vida longa ao Euro.
“O que não te mata, torna-te mais forte.”
Afirmar que esta semana é decisiva para a moeda única europeia pode até ser um facto verídico mas, retire-se-lhe todo o sensacionalismo mediático. Até porque já contam mais de 20 euro-cimeiras políticas desde o despoletar da crise financeira em 2008... e de lá para cá, muita retórica oca e poucas medidas palpáveis. Andam os políticos, a todos os níveis e nações, mais preocupados com os seus interesses próprios, a empreender esforços para minimizar como puderem as consequências (negativas para eles) que resultarão de uma “limpeza da estrutura” e de “ganhos de eficiência organizativa”.
Um governo central apenas não interessa à classe política de cada nação ou, quanto muito, a grandes organizações menos transparentes e adeptas de práticas menos concorrenciais. Não haja ilusões. Quer para os recursos produtivos (pessoas e capital), quer para os bens e serviços, produzidos e transacionados dentro da União Europeia, a soma de benefícios e vantagens resultantes da passagem a uma união completa excederá largamente os malefícios e desvantagens.
Qualquer medida que trave ou bloqueie a marcha do ciclo de integração, nada mais será que a sustentação de um impasse face ao inevitável. E esse inevitável será a UNIÃO COMPLETA, independente de quaisquer diferenças, válidas, mas de menor importância. Um retrocesso no processo de integração traria péssimos resultados.
A sequência de um processo de união passa por várias fases: união aduaneira, económica, monetária, fiscal, legal e, por fim, política. E este processo de integração da Europa está ainda a menos de metade. Talvez o Euro tenha aparecido um pouco cedo. Talvez em 1999 ainda não se verificasse uma integração económica sólida suficiente para abdicar dos poderes conferidos pelos bancos centrais de cada nação. Talvez... quem sabe... tudo isso é história. Agora, há que aprender com ela e “chutar a bola para a frente”.
Da cimeira desta semana (9 de Dezembro de 2011) terão que sair (espero) a bendita união fiscal (melhor ou pior cozinhada, por agora interessa menos) e o alargamento de poderes para o Banco Central Europeu, inclusivé o poder de emissão de moeda. Qualquer moeda, nada mais é que o lubrificante da economia. A moeda tem 3 funções: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Isto é tão básico como essencial de ser entendido, por todos.
Se os políticos e os meios de comunicação social de massas se preocupassem mais em fazer entender este tipo de conceitos e se preocupassem menos com ladaínhas e retóricas ocas, toda a sociedade, como um todo, beneficiaria bastante. Mas é bem mais fácil e rentável distribuir entretenimento barato e drenante cerebral. É o que se pode chamar de “dar pão para malucos”.
Faço minhas as palavras de um grande e iluminado estadista (coisa raríssima), Sir Winston Churchill, promotor e defensor do conceito “Estados Unidos da Europa”, já há mais de seis décadas: “Ergue-te Europa!”
Venha logo essa união fiscal. Liguem logo essa máquina de imprimir moeda. O Euro, ainda uma criança, sairá mais forte e a economia reforçada e mais educada.
Afirmar que esta semana é decisiva para a moeda única europeia pode até ser um facto verídico mas, retire-se-lhe todo o sensacionalismo mediático. Até porque já contam mais de 20 euro-cimeiras políticas desde o despoletar da crise financeira em 2008... e de lá para cá, muita retórica oca e poucas medidas palpáveis. Andam os políticos, a todos os níveis e nações, mais preocupados com os seus interesses próprios, a empreender esforços para minimizar como puderem as consequências (negativas para eles) que resultarão de uma “limpeza da estrutura” e de “ganhos de eficiência organizativa”.
Um governo central apenas não interessa à classe política de cada nação ou, quanto muito, a grandes organizações menos transparentes e adeptas de práticas menos concorrenciais. Não haja ilusões. Quer para os recursos produtivos (pessoas e capital), quer para os bens e serviços, produzidos e transacionados dentro da União Europeia, a soma de benefícios e vantagens resultantes da passagem a uma união completa excederá largamente os malefícios e desvantagens.
Qualquer medida que trave ou bloqueie a marcha do ciclo de integração, nada mais será que a sustentação de um impasse face ao inevitável. E esse inevitável será a UNIÃO COMPLETA, independente de quaisquer diferenças, válidas, mas de menor importância. Um retrocesso no processo de integração traria péssimos resultados.
A sequência de um processo de união passa por várias fases: união aduaneira, económica, monetária, fiscal, legal e, por fim, política. E este processo de integração da Europa está ainda a menos de metade. Talvez o Euro tenha aparecido um pouco cedo. Talvez em 1999 ainda não se verificasse uma integração económica sólida suficiente para abdicar dos poderes conferidos pelos bancos centrais de cada nação. Talvez... quem sabe... tudo isso é história. Agora, há que aprender com ela e “chutar a bola para a frente”.
Da cimeira desta semana (9 de Dezembro de 2011) terão que sair (espero) a bendita união fiscal (melhor ou pior cozinhada, por agora interessa menos) e o alargamento de poderes para o Banco Central Europeu, inclusivé o poder de emissão de moeda. Qualquer moeda, nada mais é que o lubrificante da economia. A moeda tem 3 funções: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Isto é tão básico como essencial de ser entendido, por todos.
Se os políticos e os meios de comunicação social de massas se preocupassem mais em fazer entender este tipo de conceitos e se preocupassem menos com ladaínhas e retóricas ocas, toda a sociedade, como um todo, beneficiaria bastante. Mas é bem mais fácil e rentável distribuir entretenimento barato e drenante cerebral. É o que se pode chamar de “dar pão para malucos”.
Faço minhas as palavras de um grande e iluminado estadista (coisa raríssima), Sir Winston Churchill, promotor e defensor do conceito “Estados Unidos da Europa”, já há mais de seis décadas: “Ergue-te Europa!”
Venha logo essa união fiscal. Liguem logo essa máquina de imprimir moeda. O Euro, ainda uma criança, sairá mais forte e a economia reforçada e mais educada.
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